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Número 25 - Diciembre 2009

III Congresso Ibero-americano de Psicogerontología:
DIVERSIDADES: SUBJETIVIDADE, CULTURA E PODER

Memória Autobiográfica, Envelhecimento e Espiritualidade
Projeto de Formação Continuada e Pesquisa

Ms. Patrícia Cabral (pelo GEM) - Dra Vera M. A.Tordino Brandão1
patricia@oficinamemoriaviva.com.br - vera@geraçoes.org.br
GER-AÇÕES- Pesquisas e ações em gerontologia
Núcleo de Estudos e Pesquisas do Envelhecimento (NEPE) / Grupo de Estudos da Memória (GEM) do
Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Brasil.

O trabalho a seguir formou parte da Mesa Redonda:

MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICA, ENVELHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE

RESUMO

O envelhecimento da população mundial exige pesquisa e formação continuada dos profissionais da área gerontológica, motivo da organização do Grupo de Estudos da Memória GEM - NEPE. Composto por 15 profissionais de formações variadas, egressos do projeto de formação - Oficina Memória Autobiográfica: Teoria e Prática, o grupo trouxe de suas práticas a questão base da pesquisa-piloto - Memória Autobiográfica, Envelhecimento e Espiritualidade. Objetivos: elaborar metodologia de formação continuada em pesquisa qualitativa interdisciplinar, por meio de pesquisa-piloto; articular saberes e competências de profissionais e idosos; utilizar a memória autobiográfica na pesquisa sobre o significado da espiritualidade na trajetória e seus benefícios na saúde e qualidade de vida. Metodologia: preparação teórica; elaboração do instrumento de pesquisa; entrevistas gravadas, transcritas e analisadas segundo seus conteúdos; construção coletiva do texto final. Resultados: Grupo pesquisado - 10 indivíduos: 77% feminino; idade média 82 anos; 55% católicos e 45% de outras crenças; profissões, grau de escolaridade e nível sócio-econômico variados. A análise dos dados constatou que: a religião declarada não coincide com as práticas e rituais; espiritualidade e religiosidade difusas, mas base da busca de sentido na trajetória; estabilidade atual parece resultar da autopercepção prospectiva positiva, ligada à luta pela sobrevivência, fortalecendo a saúde, auto-estima e sentido de transcendência, não necessariamente ligadas às crenças e práticas religiosas. Conclusões: os resultados da pesquisa-piloto indicam: diversidade das práticas espirituais ligadas à subjetividade e complexidade dos sujeitos e experiências de vida. Os profissionais avaliaram positivamente o trabalho de formação continuada, com crescimento pessoal e profissional, indicando a continuidade do projeto.

Palavras-chave: Formação Continuada, Envelhecimento, Espiritualidade.

 

 

O processo de envelhecimento e a crescente longevidade da população mundial geraram novas demandas sociais, ressaltando-se, entre elas, a necessidade de formação continuada e pesquisa para uma melhor atuação dos profissionais da área gerontológica.

Este contexto motivou a organização, desde 2001, do Grupo de Estudos da Memória GEM – NEPE, composto, inicialmente, por 17 profissionais, docentes e pesquisadores de formações disciplinares variadas, egressos do projeto de formação - Oficina Memória Autobiográfica: Teoria e Prática 2 que buscavam um espaço de estudo, visando o aperfeiçoamento de ações consistentes junto à população idosa.

Foi a partir das demandas advindas das práticas profissionais dos participantes do GEM que surgiram as questões de base que motivaram a pesquisa-piloto, intitulada - Memória Autobiográfica, Envelhecimento e Espiritualidade.

Muitos estudos e pesquisas, especialmente na área da saúde, indicam que a religiosidade e / ou espiritualidade pode trazer benefícios na recuperação de pacientes acometidos por diferentes enfermidades e procedimentos cirúrgicos, bem como na manutenção da auto-estima e qualidade de vida no envelhecimento. Apontam também que a busca de sentido na trajetória, baseado em alguma crença, parece fortalecer os indivíduos de forma plena, desde os mais ativos até os mais fragilizados. (Baldessin, 2002; Goldstein e Sommerhalder, 2002; Monteiro, 2004, 2007; Pessini, 2004, 2005)

Os profissionais participantes do GEM atuam junto a idosos de faixa etária, condição sócio-econômica-cultural e graus de dependência variados, em diferentes grupos de convivência e residentes de Instituições de Longa Permanência - ILPIs. Nesses vários grupos a questão da espiritualidade era trazida como tema recorrente pelos idosos, indicando interesse na compreensão de seus diferentes significados, em um momento de fragilidades psicofísicas.

Outro foco de atenção era a diversidade das crenças e práticas, e seus entrelaçamentos, neste que sempre foi considerado o maior país católico do mundo, concretizando a diversificação decorrente de seu processo de colonização, mas apontando para mudanças no perfil da religiosidade tradicional no Brasil (Jacob, 2004), observada na amostra específica colhida na cidade de São Paulo, local das práticas profissionais que suscitaram a presente pesquisa-piloto.

O principal objetivo do Grupo de Estudos da Memória é a (auto) formação continuada interdisciplinar, não apenas como estudo e debate de idéias, mas, principalmente, em um trabalho prático, que valorize as experiências advindas do exercício de diferentes profissões, tanto as relativas à formação disciplinar como as dos diversos espaços e modos de atuação. No GEM, assim como em outros grupos de trabalho, se cruzam diferentes seres-saberes-fazeres, diversidade geradora da complexidade, inerente a cada indivíduo e, consequentemente, a todos os grupos humanos, incluindo o Grupo de Estudos. Valorizar a diversidade é um discurso atual, exercitá-la foi o constante desafio, entre todos, nesse processo.

A aposta metodológica, e desafio adicional, foi ultrapassar o esquema: leituras e discussões teóricas de temas e / ou de casos – propondo ao grupo elaborar um projeto de formação por meio de pesquisa-piloto que pudesse fornecer subsídios mais concretos àdios mais concretosm projeto de pesquisa-piloto que pudesse trazer mais questão trazida pelos profissionais ao grupo – a importância e o sentido da religiosidade / espiritualidade no processo de envelhecimento. Deste modo surgiam dois projetos-processos: o formativo e o investigativo, que deveriam se complementar e retro-alimentar.

Na prática cotidiana, na qual era recorrente o tema religiosidade / espiritualidade dentre os idosos, os profissionais observam que alguns tinham uma religião estabelecida como ponto de apoio e sentido; outros duvidavam da existência de um ser superior e bom, ante aos sofrimentos já vividos e, especialmente, na velhice; outros diziam que tudo termina aqui, sem esperança ou escapatória. Observavam, também, que no processo de busca de sentido, muitos realizavam uma grande "mistura" de religiões, crenças e ritos, e estas questões eram trazidas para as discussões no GEM.

A partir dessas questões foi proposto como desafio o duplo projeto de pesquisa e formação. Discutido e aceito pelo grupo, foram estabelecidos os objetivos do trabalho que buscava formar, por meio de pesquisa de campo de cunho acadêmico, e valorizar os saberes de profissionais que não faziam parte da academia. Os participantes que, além da prática, já tinham mestrado serviriam de pontos de apoio internos aos demais participantes, auxiliando-os e, assim, ampliando também seus processos de autoformação continuada, visando uma melhor compreensão do tema, por meio das palavras dos idosos, e o exercício da mediação interpares, ampliando as perspectivas pessoais e profissionais.

Os objetivos gerais foram assim explicitados: elaborar metodologia de formação continuada em pesquisa qualitativa interdisciplinar por meio de projeto-piloto; valorizar e articular saberes e competências de profissionais e idosos; utilizar a memória autobiográfica na elaboração das questões e recolha de dados sobre os sentidos / significados da religiosidade / espiritualidade na trajetória de vida; verificar seus benefícios no desenvolvimento da auto-estima, manutenção da saúde e qualidade de vida no envelhecimento.

No início do projeto, no ano de 2004, contávamos, entre os profissionais participantes – com psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e sociólogo, sendo 3 mestres (2 em Gerontologia e 1 em Serviço Social), e um doutor (em Antropologia) que orientou o processo, com experiências em pesquisa acadêmicas de cunho qualitativo interdisciplinar.

Ao longo do tempo alguns participantes se afastaram, por motivos vários, como parte da rotatividade natural em um grupo com 9 anos de existência, e outros juntaram-se ao grupo, incluindo no período final de análise de conteúdo outro doutor.

A metodologia do projeto de formação e pesquisa integrada é de cunho qualitativo interdisciplinar, tendo como disciplina de base a Antropologia, articulada com a Sociologia, a Filosofia, a História, a Psicologia, a Memória, e a Educação.(Brandão, 2004)

O projeto teve início em 2004 com leituras teóricas, discussões e reflexões escritas sobre metodologia qualitativa em ciências humanas – procedimentos de base, elaboração de questionário, coleta de dados, técnicas de entrevista, utilização do gravador e elaboração do diário de campo. (Bosi, 2003; Brandão, 2004; Oliveira, 2001; Queiroz, 1991).

As reflexões escritas, individualmente, eram repassadas ao grupo motivando novas questões e caminhos de compreensão.

Já no final deste mesmo ano, e preparando as atividades para 2005, iniciamos os estudos referentes ao contexto sócio-histórico e o decorrente "mal estar da civilização" que parecia indicar a necessidade de um "novo" movimento de busca de sentido da vida.

Iniciamos o ano de 2005 com leituras já realizadas, e com as questões trazidas pelos componentes do grupo: Qual a diferença entre religiosidade / espiritualidade? Como articular os temas envelhecimento, espiritualidade e memória autobiográfica? Qual a fronteira entre ciência e fé? Como se dá a construção de sentido, ao longo da trajetória, e a busca de transcendência?

Como construir as "consignas" para abordar estas questões com os idosos?

Durante todo esse ano as leituras teóricas focaram os temas religiosidade e espiritualidade, tanto como busca de sentido, como nas especificidades de suas práticas no Brasil. Os textos lidos e discutidos geravam textos individuais, repassados a todos, sempre como outras contribuições teóricas, que ampliavam os debates e suscitavam novas articulações. Vale ressaltar que o grupo já tinha leituras e formação nas áreas de memória autobiográfica e envelhecimento, temas que sempre permearam todas as leituras e discussões, mas que não abordaremos neste contexto.

No início de 2006 o grupo foi dividido em 3 sub-grupos. Cada componente escreveu um texto sobre toda a teoria estudada e, em seguida, foi elaborado um texto coletivo de cada subgrupo, com destaque para as linhas de força surgidas das leituras e discussões. Este foi o início da escrita de textos coletivos, a partir dos individuais, tarefa complexa que se manteve ao longo do trabalho.

Este processo trouxe muitas questões teóricas e práticas, entre elas a complexidade dos temas e da escrita coletiva; Como abordar "objetivamente", por meio da pesquisa, um tema profundamente subjetivo - a trajetória espiritual de cada um? O que religiosidade / espiritualidade significaria para os idosos? Como busca-la por meio da memória autobiográfica?

Apesar das dificuldades, o grupo considerou o trabalho um grande e mobilizador desafio, com aprendizagem e compromisso - sensação de pertencimento – destacando que a busca de compreensão dos textos trouxe novos questionamentos pessoais. Ficaram como pontos fortes dessa etapa: - a idéia de que a espiritualidade transcende os dogmas das religiões institucionalizadas; o impacto desta na vida pessoal; a percepção de uma idealização sobre a prevalência da religiosidade / espiritualidade no processo de envelhecimento.

Esse processo apontou a necessidade de um "mergulho" no tema, a partir das experiências pessoais dos profissionais do grupo, com a pergunta - Como realizar os procedimentos previstos para a pesquisa de campo se o pesquisador não indagar os significados pessoais das questões a serem pesquisadas?

No caso de pesquisas e /ou trabalhos que envolvam contatos face a face – entrevistador/ entrevistado – ou na escuta e recolha de histórias de vida (tematizadas ou não) o preparo profissional deve passar por um processo de auto-questionamento. Nossa experiência mostra que, ao contrário do que habitualmente se afirma, este procedimento pode colaborar no enfretamento do viés na pesquisa qualitativa, evitando, de certo modo, uma identificação, além da necessária, do ouvinte (no caso o pesquisador) e os narradores. (Brandão, 2004)

Buscando um encontro com as questões pessoais sobre o tema foram realizadas duas Oficinas Reflexivas, nos meses de Maio e Junho, que mobilizaram os participantes a rever o processo de construção da própria religiosidade / espiritualidade, com base na memória autobiográfica. Todos escreveram reflexões individuais, e a palavra-chave extraída da avaliação deste processo foi desafio.

Como resultado dos estudos, reflexões orais e escritas partilhadas - mais o processo das Oficinas Reflexivas - novo desafio foi proposto ao grupo - a elaboração, por cada integrante, de 5 questões na temática estudada, repassadas e discutidas no grupo, que poderiam ser as bases do questionário para a pesquisa de campo.

O passo seguinte, com o questionário-piloto já elaborado, foi a realização de um exercício-teste de pesquisa intragrupo - com 30 perguntas semi-estruturadas e ficha de identificação do perfil sócio-econômico - para avaliar a pertinência das perguntas e correção de possível "viés". O processo permitiu um ajuste do instrumento de pesquisa e dos procedimentos de campo. Definiu-se a pesquisa como de base antropológica, de cunho qualitativo interdisciplinar, com entrevistas semi-estruturadas com poucas perguntas ab ertas.

O grupo foi dividido em 5 trios de pesquisadores responsáveis, cada um, por 2 entrevistas - totalizando um total de 10 indivíduos – cujo critério de escolha privilegiou os idosos dos grupos de trabalhos dos profissionais e, dentre estes, aqueles que quisessem falar.

Após consulta e consentimento dos idosos, as entrevistas foram agendadas, os motivos e procedimentos foram esclarecidos aos participantes, gravadas em áudio, transcritas e, posteriormente, analisadas seguindo a metodologia da análise de conteúdo (Bardin, 2002). Estabeleceram-se, também, normas para a utilização dos diários de campo, uma agenda de reuniões periódicas entre os pesquisadores, e elaborados os termos de consentimento, de participação e autorização para divulgação dos resultados.

O procedimento de pesquisa seguiu as normas do Comitê de Ética da Universidade, tendo sido por ele aprovada.

O grupo pesquisado foi composto de 10 indivíduos: 77% do sexo feminino; idade média de 82 anos; 55% católicos e 45% de outras crenças; profissões, grau de escolaridade e nível sócio-econômico variados; renda, aproximada, 200 dólares mensais. Das dez entrevistas realizadas uma foi descartada por motivos técnicos e outra pela não autorização, posterior, para divulgação de dados.

As entrevistas foram realizadas no período de novembro de 2006 a março de 2007, segundo normas de procedimento, elaboradas e discutidas em grupo, pela coordenadora do projeto. No mesmo período foram realizadas, simultaneamente, as transcrições e um trabalho de "escuta sensível" das mesmas buscando, na fita original, a "respiração" – sopro de vida – e a palavra, elemento nobre na constituição dos sujeitos, em relação. Considerando, e respeitando, os "esquecimentos e silêncios" como parte do material analisado.

Entre abril e junho foram realizados trabalhos de escuta e correção, sobre as transcrições; a escrita de relatórios, individual e grupal, sobre as entrevistas; a identificação e reflexão sobre as linhas de força dos relatos. Nos meses seguintes tiveram início as devolutivas junto aos idosos, com leitura, acertos necessários e, finalmente, assinatura do termo de consentimento.

Foi realizada, também, uma avaliação do projeto de formação pelos profissionais envolvidos, cujo resultado mostrou-se positivo e indicou sua continuação e finalização no ano de 2008.

Conforme calendário, previamente estabelecido, os resultados parciais do processo de pesquisa e formação foram apresentados como Pôster no II Congresso Iberoamericano de Psicogerontologia, realizado em novembro de 2007 em Montevideo.

Durante todo o ano de 2008 o grupo reuniu-se inúmeras vezes, em subgrupos e como um todo, no esforço de construção de um texto coletivo, inter-relacionando a teoria estudada, a prática das entrevistas, e os depoimentos dos idosos.

Foi um período árduo de trabalho e de superação de dificuldades pessoais, grupais e as inerentes ao desafio de formação continuada proposto em 2004, resultando em um texto coletivo com cerca de 40 páginas, a ser posteriormente organizado e publicado.

Finalizamos primeiro relato, sobre o processo do projeto de formação e pesquisa, indicando que a análise dos dados constatou que: a religião declarada não coincide, majoritariamente, com as práticas e rituais; uma espiritualidade difusa; a religiosidade ou espiritualidade não aumentou ou declinou ao longo da vida; a estabilidade atual parece estar mais relacionada com uma auto-percepção prospectiva positiva, ligada à luta pela sobrevivência, e que parece fortalecer a saúde, auto-estima e o sentido de transcendência, não ancorada, necessariamente, nas crenças e práticas espirituais ou religiosas.

Os resultados da pesquisa-piloto longe de conclusivos são apenas indicativos das amplas possibilidades de estudo e pesquisa dos temas, e suas articulações. O tamanho reduzido da amostra, a diversidade das práticas espirituais existentes, e a complexidade inerente ao processo de construção de sentido da trajetória identitária e a busca, consciente ou não, de transcendência sugerem um caminho promissor a pesquisas aprofundadas.

O grupo de profissionais em formação avaliou positivamente o desafio desses 5 anos de formação em pesquisa, apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas ao longo do processo, e se posiciona como ainda em busca de sentidos / significados pessoais e profissionais, indicando a continuidade do processo de formação continuada.

O material arquivado mostra-se rico em conteúdos, tanto do ponto de vista metodológico como das narrativas colhidas, nas quais se entrelaçam de modo claro os temas envelhecimento, memória autobiográfica e espiritualidade.

Permanece como desejo do grupo de pesquisadores do GEM a futura publicação de todo o material recolhido, refletido e escrito, indicando a beleza e complexidade dos temas.

Notas

1 Grupo de Estudo de Memória – GEM. Pesquisadores: Araci T.Coriolano, Celina B. Monteiro, Edméa M. Bragatto (parcial*), Elza P.Corrêa (parcial*), Eva R. M. do Valle, Ivany Antiqueira (parcial*), Lúcia M. Pupo, Márcia Barreto (parcial*), Márcia Plesman (parcial*), Maria Aparecida de Jesus R. Oliveira (parcial*), Maria Augusta Lós Reis, Maria Beatriz S.Teixeira, Maria da Graça Lorenzetto, Maria da Graça Leal (parcial*), Maria Olívia de Araújo, Maristela H. B.F.Catanoso, Patrícia G.F.Cabral, Rita D.Amaral e Vera M. A. Tordino Brandão. Os participantes não assinalados fizeram parte integralmente do processo de formação continuada, e da pesquisa, resultados aqui apresentados. Os assinalados como parcial* participaram de diferentes etapas do trabalho trazendo, naquele momento, sua contribuição para este resultado final.

2 Projeto de Formação Continuada que, desde o ano 2000, utiliza a memória autobiográfica como metodologia interdisciplinar de revisão da trajetória de vida dos profissionais, buscando o desenvolvimento de uma escuta e atenção diferenciada nas atuações da área gerontológica.

 

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