Freud e Machado
de Assis
Uma interseção entre
psicanálise e literatura
Luiz Alberto Pinheiro de Freitas
O Instituto Fluminense de Saúde Mental (IFSM) dando continuidade a sua programação científica e o autor Luiz Alberto Pinheiro de Freitas convidam para o lançamento do livro FREUD E MACHADO DE ASSIS uma interseção entre psicanálise e literatura. Dia 3 de abril de 2002,quarta feira as 20:00. Local:Centro de Estudos Portella Nunes-Rua Guilherme Briggs 51 S.Domigos-Niterói - telefone:26204793 e telefax:26227628.
Sumário
1- Introdução2- Psicanálise em extensão - a interpretação na literatura
2.1- Uma prática social teorizada
2.2- A arte como sublimação
2.3- O discurso do personagem
2.4- A identificação com o personagem
2.5- A centralidade da linguagem
2.6- A interpretação do texto3- A literatura machadiana ou o realismo cético
4- As mulheres pecadoras de Machado de Assis
4.1- Virgília ou o grão pecado da juventude
4.2- Marcela, uma dama espanhola
4.3- Sofia, metade gente, metade cobra
4.4- Capitolina, a que ama no lugar do outro5- O contraponto: a santa Carmo e a viúva Fidélia
6- Conclusão
7- Bibliografia
"Através dos romances de Machado de Assis, da chamada fase da maturidade, pretendemos mostrar o quanto este autor, que desconhecia Freud, captava de forma aguda as sutiliezas do discurso do desejo inconsciente. Interessa-nos, prioritariamente, o discurso dos personagens femininos, escolhemos os que são mais representativos do que socialmente se denomina as pecadoras: Virgília e Marcela, de Brás Cubas; Sofia, de Quincas Borba e Capitu de Dom Casmurro; bem como também fizemos um contraponto, apresentando as mais virtuosas: Carmo e Fidélia, de Memorial de Aires."
Luiz Alberto Pinheiro de Freitas
Membro Psicanalista e Secretário Geral da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle
Magister en Prevención y Asistencia de las Drogadependencias - USAL-Buenos Aires
Mestre e Doutor em Psicologia Clínica - PUC-Rio
Co-autor das obras Grupo sobre Grupo (Rocco, 1987), Crise da Adolescência (Rocco, 1989) e autor da obra de As Identificações na Obra de Freud (SPID, 1997)
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