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| I° Encontro Latino Americano dos  Estados Gerais da Psicanálise São Paulo - 12, 13 e 14 de Outubro 2001  | 
    
Crónicas do encontro
Maria Teresa Martins Ramos Lamberte
Domingo - 14 de outubro - de manha
Mesa 30 - Ética, estética e psicanálise
- MAGALHÃES, MARIA CRISTINA RIOS - "Introdução a uma psicopatologia da estética"
 - FONSECA, FELIPE LESSA DA - "Em defesa do investimento da angústia e notícias a respeito de um sobrevivente. A implicação estética da censura"
 - SZTAJNBERG, RACHEL - "Que corpo é esse"? Novos destinos da sexualidade..."
 - GOLDENBERG, RICARDO - "A ética é o estilo"
 - COORDENADOR: ANTONIO RICARDO RODRIGUES DA SILVA
 - DEBATEDORES: LUIS VICENTE MIGUELEZ, MIRIAN CHNAIDERMAN
 Alguns dos pontos mais relevantes trazidos ao debate desta mesa de trabalhos:
- -a implicação estética da censura, (tomando a referência psicanalítica, em Freud), a mesma censura que relaxa para sonhar e realizar o desejo é a censura que barra o conteúdo da consciência;
 - -o sujeito para a psicanálise está implicado na ética do desejo, não que a psicanálise proponha uma ação ética;
 - -problemas ético- moral;
 - -a vergonha está para a estética assim como a culpa está para a ética;
 - -dominância da pulsão escópica, corpos fetichizados do contemporâneo, voracidade oral;
 - -relato de um caso clínico de melanoma, "em carne viva", onde pôde ser refletido sobre o lugar do analista como afetado, "a morte que ronda", o real na clínica sob transferência e a decisão ética na cura que presentifica e constitui o desejo do analista, os "restos" no corpo inassimiláveis no simbólico;
 - -a ética é o estilo;
 - -diferenciação da ética da psicanálise, na psicanálise (não é psicanalítica), dos psicanalistas (se refere aos fins propostos na cura);
 - -ética relativa ao discurso, o discurso do analista funda a ética e seu estilo, no que diz do desejo do analista, ética e estilo coincidem;
 - -ética de Freud era do juízo (coincidindo com a ciência), o mal que traz a tona cada um, concerne a todos nós;
 - -em Lacan, para além da angústia chegar onde não tenha ninguém para atender sua demanda, marcando a ética do desamparo, a partir da década de 70 muda sua ética, passa da ética do desamparo para ética do estilo;
 - -Klein, ética do luto;
 - -Ferenczi, o inconsciente é a criança que mora em nós;
 - - supervisão, lugar em que um analista (o supervisionando) pode apropriar-se da ética que se deduz da sua técnica, prática e estilo;
 - -o desejo do analista diz da presença inelutável da ética na prática analítica;
 - -o estilo diz do que é transmissível do sujeito, do traço, significante, conseqüência de final de análise.
 
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