Voltar a la página principal de PsicoMundo Brasil
Agenda

ALEPH - ESCOLA DE PSICANÁLISE

AGENDA 2002

"O passado, o presente e o futuro
são entrelaçados pelo fio
do desejo que os une".

(Freud, 1976 [1907]: 153)

Aleph - Escola de Psicanálise retoma os trabalhos neste semestre afirmando o que estava posto em sua origem. Já em 1994, quando alguns analistas se reuniram desejosos de um lugar para fazer sua formação analítica, o significante Escola se impunha no horizonte. Naquele tempo, a elaboração da Carta de Princípios registrou em seu texto o desejo de Escola.

A abertura dos espaços de trabalho da Escola reafirma a temporalidade inédita do desejo e resulta das discussões em assembléias sobre os dispositivos de uma Escola e do trabalho de Cartéis sobre este mesmo tema, apresentado na Jornada Inter-Cartéis em junho de 2002.

A Comissão de Direção apresenta os nomes dos analistas que participaram deste processo e, que por meio de um escrito, assinaram o laço de trabalho com o Aleph - Escola de Psicanálise:

Arlete Campolina, Carolina Nassau Ribeiro, Elisa Arreguy Maia, Graça Curi, Heloisa Godoy, Jeanne D`Arc Carvalho, Joaquim Lavarini, Leila Mariné, Lícia Mara Dias, Marcelo de Castro, Maria Augusta Friche, Maria Cristina M. Moura, Maria Elizabeth Timponi, Maria Inês Lodi, Maria Inez Ferreira Figueiredo, Maria Regina F. Cardoso, Marina de Resende Lemos, Mauro Cordeiro Andrade, Milton Ribeiro Sobrinho, Miriam Passos Lima, Mônica Brandão e Souza, Mônica de Almeida Belisário, Paula Justo, Raul Macedo Ribeiro, Rebecca Cortez de Paula Carneiro, Sandra Pujoni, Sílvia Myssior, Thaís Gontijo, Valéria Brasil, Vanda Pignataro Pereira,Vera Lídia Mourão.

COMISSÃO DE DIREÇÃO

  Acolher e enlaçar:

Função da Escola

As diferentes demandas - de participação nos trabalhos ou entrada como membro - dirigidas ao Aleph - Escola de Psicanálise serão acolhidas por uma comissão. Essa comissão, ao exercer uma função de escuta da questão trazida por cada um em relação à Psicanálise, possibilita que se faça uma operação de acolhimento, encaminhamento e enlace de trabalho à Escola.

COMISSÃO

Ensino e Transmissão

Lacan, na Proposição de 09 de outubro, ao retomar a insistência de Freud em que é preciso abordar cada caso novo como se não houvéssemos adquirido nada nos primeiros deciframentos, ressalta que isso não autoriza o analista a contentar-se com saber que não sabe nada e conclui: "o não-saber se ordena como moldura do saber".

Ao se referir à Escola, acentua que nesta não se trata da "pura e simples sobrevivência de um ensino", uma vez que a experiência de Escola supõe uma operação que implica a dimensão do real e uma transferência de trabalho que ultrapassa a mera reprodução formal dos conceitos psicanalíticos. Ao contrário de um intérprete, o lugar do ensinante é do S como agente, que, interrogando a mestria, leva à produção de saber.

Ensino, Transmissão e Escola se enodam agenciando a transferência de trabalho à causa analítica. Nossa aposta é que os fundamentos da teoria psicanalítica sejam os indicadores de uma política de Ensino e Transmissão do Aleph - Escola de Psicanálise.

Em sua função, a Comissão de Ensino e Transmissão escuta e (a)colhe, num tempo lógico, o desejo decidido de cada analista e o convoca a esse enodamento. Aqueles interessados na transmissão deverão endereçar seu projeto de trabalho a esta Comissão.

Lícia Mara Dias

Maria Cristina Moura

Regina Cardoso

Espaço de Leitura de Freud

Sustentando a política de transmissão de Escola, que supõe uma "produção de saber", este Espaço ordenou-se em cartéis, cujo tema-eixo é o escrito de Freud "O problema econômico do masoquismo", de 1924.

Para fazer circular a elaboração de cada participante em torno deste tema, foram propostas reuniões mensais com a presença de todos os cartéis, culminando numa Jornada Inter-cartéis a ser realizada ainda neste semestre.

REUNIÃO: 12 de agosto

Conceitos Fundamentais da Teoria Psicanalítica

Iniciando uma série de seminários sobre os conceitos fundamentais da Psicanálise, serão oferecidos neste semestre dois seminários em torno dos temas Inconsciente e Pulsão.

Inconsciente

A proposta deste seminário é trabalhar a estruturação do Aparelho Psíquico em Freud, lido à luz de Lacan, o que permite localizar a questão do significante em Freud e o inconsciente estruturado como uma linguagem, os mecanismos do Recalque e da Forclusão. Será feita uma pequena introdução à topologia como recurso que permita mostrar esta estrutura e suas propriedades.

COORDENAÇÃO: Leila Mariné Guimarães

FREQÜÊNCIA: quinzenal, sexta-feira, às 14:00h

INÍCIO: 09 de agosto

DATAS: 09/08, 23/08, 06/09, 20/09, 04/10,18/10, 08/11 e 22/11.

A Pulsão

Proposta de seminário de leitura

Este seminário visa a leitura comentada de textos fundamentais sobre a noção de pulsão.

Iniciaremos com a leitura de "A Pulsão e Suas Vicissitudes", de 1915. Neste texto nos deteremos no significado desta noção para a metapsicologia freudiana, assim como sobre o que representa, para a Psicanálise, o próprio esforço da metapsicologia. Nesse momento, uma atenção especial será dada à tradução dos termos da teoria. Em seguida, tomaremos os capítulos 12 a 14 do Seminário XI, de Lacan, Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, para então retornarmos ao texto freudiano com alguns capítulos de "Além do Princípio do Prazer", de 1920. Freud, Lacan, retorno a Freud, uma proposta de leitura. A intenção da trajetória é recolocar o fundamento, ir às bases da noção que abre, na teoria psicanalítica, as portas à leitura do real do gozo que faz limite à representação e força o aparelho psíquico a uma escrita.

Propomos um encontro mensal, sempre aos sábados, de 10h às 13h, de setembro a dezembro. As vagas são limitadas e não serão admitidos novos participantes após o início dos trabalhos.

COORDENAÇÃO: Elisa Arreguy Maia

FREQÜÊNCIA: 1 encontro mensal aos sábados, de 10:00h às 13:00h

INÍCIO: 21 de setembro

Espaço permanente de Transmissão e Ensino

O Espaço de Transmissão e Ensino se mantém permanente, uma vez que se ordena por uma transferência de trabalho à Psicanálise. É sustentado pela substituição alternante dos analistas, o que garante o ato da transmissão de Escola.

Escritos de Lacan: A Carta roubada

Apreender o simbólico através do sistema lógico do modelo matemático é uma das propostas do seminário sobre a carta roubada. O automatismo da repetição ou a insistência significante da cadeia, sob o prisma da determinação simbólica do acaso, toma novas formas. Valorizar as possibIlidades e impossibilidades das sucessões e colocar o acaso sob as leis da determinação simbólica e da linguagem é o trabalho que propomos para o semestre.

COORDENAÇÃO: Thaís Gontijo, Milton Ribeiro Sobrinho, Vanda Pignataro Pereira e Mauro Cordeiro Andrade.

FREQÜÊNCIA: quinzenal, quinta-feira, às 13:30h

INÍCIO: 08 de agosto

DATAS: 08/08, 22/08, 05/09, 19/09, 03/10, 17/10, 31/10 e 14/11.

Os Não-Tolos Erram

Ser não-tolo é estar enamorado do inconsciente, que é um saber inventado, com função de borda. A proposta da experiência analítica é construir este saber a partir da particularidade do sujeito e extrair dele uma borda cuja consistência seja suportada pela literalidade nodal. O dizer de Lacan neste seminário enuncia essa passagem.

COORDENAÇÃO: Arlete D. Campolina

FREQÜÊNCIA: quinzenal, terça-feira, às 13:30h

INÍCIO: 06 de agosto

DATAS: 06/08, 20/08, 03/09, 17/09, 01/10, 15/10, 29/10, 12/11 e 26/11.

Seminário da Práxis

O Seminário da Práxis é um espaço de transmissão que gira em torno da clínica. A proposta é que o fragmento clínico apresentado por um analista aos demais venha escrito. Isto implica um registro de apreensão e de inserção, onde a suposição de saber, dirigida a outros analistas funcione somente como fio condutor para o não saber próprio do inconsciente, para o deixar-se trabalhar pelo trabalho do significante, aceitando inicialmente transcrever sem compreender, sem selecionar ou reduzir elementos.

A leitura do fragmento clínico, juntamente com os devidos esclarecimentos e considerações, favorece a localização dos elementos essenciais. Selecionamos então para a discussão subseqüente, a partir de sugestões diversas, textos diretamente relacionados aos pontos destacados.

Referendando-nos nessa teorização, retornamos então ao fragmento numa interlocuçãoorientada por uma transferência de trabalho que visa desestabilizar inibições e impedimentos, indicando continuamente uma direção que prioriza a transmissão de efeitos obtidos por um analista através da teoria em sua escuta.

Por outro lado, trata-se de sustentar as fraturas resultantes de pontos frágeis da própria teoria psicanalítica no encontro com o real, ou de sua apropriação, e que constituem oportunidade para um trabalho de releitura, reconstrução e avanço.

Ao produzirmos condições de "tratar o real pelo simbólico", esperamos avançar no sentido de uma práxis proposta por Lacan.

Sua participação será bem vinda, seja pela contribuição de algum fragmento clínico ou sugestão de leitura.

COORDENAÇÃO: Elizabeth Timponi, Joaquim Lavarini, Miriam Passos Lima, Marina Lemos.

FREQÜÊNCIA: quinzenal, quinta-feira, às 20:30h

INÍCIO: 08 de agosto

A transferência: Do amor de transferência à causa de desejo

O que teria levado Lacan a examinar o Banquete, de Platão - que tem, como tema central, discursos que tecem um elogio ao amor - para tratar da transferência?

Os bastidores da cena do Banquete ocupam e incitam Lacan, mas, nos diz ele "o problema do amor nos interessa à medida que vai nos permitir compreender o que se passa na transferência e, até certo ponto, por causa da transferência".

O manejo da transferência mantém a distância entre o ponto desde onde o sujeito se vê amável e esse outro ponto em que o sujeito se vê causado como falta por a.

Sócrates sabe que o amor é único e tamponador do desejo e o analista sabe que qualquer objeto, que não o objeto a, pode preenche-lo. Assim, o Banquete, enquanto transmissão dessa báscula luminosa, vai nos guiar e indicar a função do objeto pequeno a, conforme veremos no ensino do seminário 8.

COORDENAÇÃO: Maria Cristina Martins Moura

FREQÜÊNCIA: quinzenal, segunda-feira, às 19:30h

INÍCIO: 19 de agosto

DATAS: 19/08, 02/09, 16/09, 30/09, 14/10, 28/10, 11/11, 25/11, 09/12.

BIBLIOGRAFIA:

Espaço de Interseção

O Aleph - Escola de Psicanálise realizará seminários, cursos e outros eventos com analistas e não-analistas que possam nos fazer avançar em elaborações teóricas e clínicas da causa analítica.

Superfície e Corte

O analista e a lógica da Escola de Psicanálise

Délia Elmer

A contribuição notória de Délia Elmer à Psicanálise tem-nos chegado há muitos anos, através de suas elaborações em torno da Lógica e da Topologia.

Délia Elmer aponta a Topologia como possibilidade de um escrito da Psicanálise. Atualmente, está trabalhando sobre o corte em L`Étourdit, o que subentende a noção de superfície e de estrutura.

Uma Escola de Psicanálise, ao se haver com seus efeitos sobre cada um, sustenta a transferência de trabalho em torno do escrito. O estudo sobre o corte, traço que se recorta no seu encontro com o real e que produz uma escritura, é de importância ética na construção e funcionamento da Escola.

DATA: 05 e 06 de agosto de 2002

HORÁRIO: 19:30h às 22:30h

LOCAL: Aleph - Escola de Psicanálise - Av. Francisco Sales, 1614/ Sala 1805 - B. São Lucas - Belo Horizonte - aleph.psicanálise@zaz.com.br

Preço: R$80,00

VAGAS LIMITADAS

Clínica do Aleph

A Clínica Psicanalítica do Aleph é um lugar de referência para os que buscam realizar uma análise (criança, adolescente, adulto) ou uma supervisão (clínica e teórica).

Sustentada por alguns de seus membros psicanalistas, a Clínica do Aleph acolhe cada um que queira fazer psicanálise, considerando incluída a questão do pagamento na particularidade que o trabalho analítico propõe.

Os interessados devem ligar para a secretaria.

COORDENAÇÃO:

O Cartel e Escola - Um Enodamento

Lacan localiza o cartel como um dos dispositivos absolutamente necessários para uma Escola. A escrita do necessário em uma Escola diz respeito ao que não cessa de se escrever e, portanto, se escreve. Aponta para um limite, sendo aquela que faz contorno à impossibilidade.

A experiência do cartel se constitui na transferência à Escola. Um a um, os participantes fazem operar a relação do cartel com a Escola, através das inscrições, produções, crises de trabalho, dissoluções. O cartel tem, assim, uma estrutura borromeana - todos os seus elementos têm igual importância e, quando um dos elementos se retira, o cartel se dissolve.

Um buraco em turbilhão - lugar de excelência para a invenção na Psicanálise - o cartel, ao nomear o mais-um, conta com a responsabilidade de cada um com o dispositivo da Escola. X+1 não fazem grupo, mas um conjunto de x mais um.

No cartel, o mais-um provoca a produção de um escrito. Essa função operada pelo mais-um, função de separação, o inscreve menos como signo algébrico e mais como qualquer um que, nomeado, evoque a falta. Esta evocação da falta na transmissão da Psicanálise no ensino da Escola implica a constatação de que a resposta não está no Outro, e que é necessário que cada um trabalhe e produza.

Os cartéis e as cartas escrevem uma Escola para a Psicanálise: Aleph - Escola de Psicanálise.

Sobre a constituição e o funcionamento dos cartéis

O cartel funciona possibilitando a transferência de trabalho à Escola.

Neste semestre, teremos um espaço na Escola dedicado àqueles que, interessados em trabalhar em cartéis, poderão se juntar em torno de alguma idéia de trabalho e, posteriormente, dirigir sua demanda ao mais-um, que fará a inscrição do cartel na Escola.

Esse espaço será dedicado também aos cartéis que queiram trazer questões sobre a sua experiência.

Solicitamos aos interessados em participar desse espaço que entrem em contato com a Coordenação, e aos mais-um dos cartéis inscritos no Aleph - Escola de Psicanálise, pedimos que formalizem as inscrições e dissoluções dos cartéis junto à Coordenação.

COORDENAÇÃO DE CARTÉIS: Mônica Belisário e Mônica Brandão

 

BIBLIOTECA Sigmund Freud

"Agora chegamos à biblioteca,
não aquela composta de muitos livros,
mas de livros escolhidos"

Erasmo

A partir do mês de julho, a Biblioteca Sigmund Freud contará com a participação efetiva de uma bibliotecária em seu espaço. As informações necessárias, assim como o estabelecimento de um programa de trabalho que sustente o funcionamento ativo de nossa biblioteca, encontram-se à disposição na secretaria do Aleph - Escola de Psicanálise.

Na verdade, desejamos que a Biblioteca possa ser inscrita, por todos nós, na dimensão de uma fonte viva, que fala. E que, nessa fonte, sempre possamos reescrever o texto.

COORDENAÇÃO:

Contagem

O trabalho na APAE - Contagem terá continuidade nesse segundo semestre de 2002, já que se mostra pertinente à função Escola de Psicanálise.

A presentificação da psicanálise frente a outros saberes causa efeitos que têm sido verificados a partir da interlocução dos analistas do Aleph com as diversas clínicas presentes na referida Instituição (Fonoaudiologia, Pedagogia, Psicologia, Psiquiatria, Terapia Ocupacional).

A interseção do discurso analítico com os outros discursos tem produzido efeitos de transmissão, ao fazer o enlace da intensão com a extensão, à medida que, na extensão, trata-se de fazer a transmissão de uma falta que se inscreve a partir da análise de cada analista.

O dispositivo que vem sustentando este trabalho caracteriza-se por dois tempos:

O primeiro se faz através dainterlocução em torno de um escrito da Instituição acerca de uma questão da clínica. Através dessa interlocução, que envolve os diversos campos de saber implicados com o fragmento clínico, verificamos que a sustentação do discurso analítico produz dissimetria na interlocução, impedindo que os outros discursos se fechem em torno de um excesso de sentido.

O segundo tempo se faz através de um trabalho com alguns recortes teóricos, levantados a partir do que foi escutado enquanto questão. Os textos têm o lugar de borda na tentativa de colocar o real em condições de ser tratado pelo simbólico.

Neste percurso, o que tem sido produzido é um laço de trabalho que franqueia a possibilidade de um atravessamento da posição de supor um saber no Outro a uma outra posição de endereçamento de uma questão à Psicanálise.

COORDENAÇÃO: Sandra de Faria Pujoni

PARTICIPAÇÃO: Arlete Campolina, Maria Elizabeth Timponi, Heloísa Godoy, Marina Lemos, Miriam Passos Lima, Paula Justo, Silvia Myssior.

Aleph / Pós-Lit

Estamos trabalhando para manter em vigor o Convênio firmado entre o Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da Faculdade de Letras da UFMG e o Aleph Escola de Psicanálise. Temos acolhido estudantes dessa Faculdade em nossos espaços de transmissão, oferecendo-lhes uma redução das taxas cobradas.

Em dezembro deste ano, acontecerá em Sabará o I Colóquio Internacional "Este é o jardim que o pensamento permite - Maria Gabriela Llansol e o texto contemporâneo" a ser realizado pelo Pós-Lit FALE / UFMG e que contará com o apoio do Aleph, entre outros.

COORDENAÇÃO:

O SUJEITO EM CONSTITUIÇÃO E A CLÍNICA

A clínica da psicanálise com a criança bem jovem tem colocado aos analistas questões singulares. Por se tratar do sujeito ainda nos primórdios de sua constituição, cuja tessitura se inicia através de marcas precocemente adquiridas... o que já seria ou não abordável nesse tempo?

O sujeito, a criança, se constitui sempre a partir do Outro. Mas, se os impasses precocemente estabelecidos em torno dela a afetam, isso se determina tanto no plano psíquico quanto no corpo da criança. Nas consultas pediátricas, quando observado algum sofrimento ou dificuldade mais séria, o encaminhamento dos pais e da criança ao analista já começa a ser usual. A pertinência dessa escuta se revela nos efeitos que a intervenção do analista pode produzir, mesmo na criança bem jovem, abrindo possibilidades menos dolorosas.

A abordagem do sintoma pela psicanálise é distinta da abordagem médica. No entanto, não é possível ao psicanalista prescindir da aproximação com a Pediatria, a Neurologia, a Fonoaudiologia, a Pedagogia, a Psicologia, e de algumas outras áreas de saber. Pensamos ser essencial reconhecer os pontos de interseção de um saber com outro, sem contudo confundi-los, delimitando cada área. O psicanalista acolhe e escuta as diversas manifestações do inconsciente e intervém quando necessário. Ao dirigir a atenção para questões que se referem ao infans,- aquele em vias de tornar-se sujeito, - inaugura-se no Aleph (fazendo laço com o Primeiro Espaço) um Núcleo de Pesquisa desta clínica, que acontece no tempo da constituição do campo do Outro. Uma clínica que resta, ainda, ser formalizada.

Seminário: "O sujeito em constituição e a clínica" é dirigido àqueles que se interessam pela emergência dos processos psíquicos na criança.

COORDENAÇÃO: Silvia G. Myssior

PARTICIPAÇÃO: Carolina Nassau Ribeiro, Junia Sales Cardoso, Raul Macedo, Regina Bueno Guerra, Roberto Assis Ferreira, Rosely Gazire Melgaço, Sandra Seara Kruel, Thereza Christina Bruzzi Cury, Yolanda Mourão Meira.

FREQÜÊNCIA: quinzenal, terça-feira, de 20:00h às 21:30h

INÍCIO: 27 de agosto

DATAS: 27/08, 10/09, 24/09, 08/10, 22/10, 05/11 e 19/11.

Publicações do Aleph

À Escola cabe a publicação dos artigos e articulações dos analistas, propiciando o debate e a circulação dos escritos.

Estas publicações encontram-se à venda na secretaria do Aleph ou podem ser solicitadas pelo telefax: (0XX31) 32 81 96 05 ou por e-mail: aleph.psicanalise@zaz.com.br.

COMISSÃO DE PUBLICAÇÃO

MEMBROS DO ALEPH

COMISSÃO DE DIREÇÃO

Aleph- Escola de Psicanálise
Av. Francisco Sales, 1614/sala 1805
30.150-221 - Bairro São Lucas
Belo Horizonte/MG
Telefax: (31) 3281-9605

aleph.psicanálise@zaz.com.br


Para enviar a agenda de atividades de sua instituição,
ou qualquer outro tipo de informação, escreva a
brasil@psicomundo.com

PsicoMundo - La red psi en Internet